Este blog sou eu - nada de imagens, nenhum enfeite, apenas as palavras, secas e diretas. Creio que meus três leitores aprovariam e o nível de audiência aumentaria bastante se houvesse fotos. Vivemos a era da imagem, mas não acredito que o livro vai acabar, como dizem alguns. Ele sempre será nosso principal portador de cultura para o futuro. Assisti ontem ao programa de Salomão Schvartzmann na tevê, em que ele expressa a mesma ideia. O programa tem entrevistas ótimas, intercaladas por vídeos de concertos de música erudita, com instrumentistas excelentes, especialmente pianistas (isso se explica, segundo o próprio apresentador, porque, a certa altura da vida, Schvartzmann estudou piano). Depois de ouvir concertos como o que exibiu ontem - não me lembro do nome do excepcional pianista, creio que seu sobrenome era Volos - cujas variações sobre a Marcha Turca o deixaram atônito, desistiu da carreira.
Meu grande defeito é ser extremamente desorganizada. Talvez por excesso de racionalidade - tudo se passa na cabeça, na hora de pôr em prática, a coisa toda não dura mais que uma semana. Projetos, decisões, resoluções, vão por água abaixo em pouquíssimo tempo. Mesmo quando estão dando certo. Na verdade, ainda não entendi como estou conseguindo manter um certo nível de periodicidade aqui - mesmo assim, não muito - nem por que escrevo, já que ninguém me lê. Imagino que pouquíssimas pessoas, se é que alguma, lêem este blog. Já em casa... deixo para o dia seguinte. E os imaginados romances não passam da imaginação. Em tempo, espero que isso mude um dia.
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