Tradução

"O meticuloso exercício da escrita pode ser a nossa salvação" (Isabel Allende, em Paula)

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Dias iguais

      Os dias se sucedem, sempre iguais. Ló, o nosso marceneiro, aprontou a estante de livros que há muito tempo eu planejava instalar no escritório. Lá estão também um sofá-cama verde-alface, uma cadeira de madeira, de braços arredondados, que eu mesma pintei de verde-folha . Chegou ao Manacá, nosso anterior condomínio, em um bonito tom de verniz na cor cedro, mas, por falta de espaço, tivemos de deixá-la do lado de fora, na entrada. Embora não pegasse chuva, porque ficava sob uma cobertura, foi castigada incessantemente pelo sol durante dois anos, o que deixou-a totalmente descascada.
     Alguns móveis, vindos de Niterói, como a cômoda, vou reformar também. Já comprei (em Campos!) uns puxadores de metal para substituir os antigos, redondos, de madeira. A cor mogno, antiquada, será substituída por um tom mais claro. A mesa do computador vai ser trocada, a seu tempo, por outra mais moderna. As janelas do escritório ganharão cortinas ou persianas na e a estante de livros vai receber umas portas de correr de polipropileno (que vi numa revista), que o Ló garantiu que vai fazer, embora não seja seu ofício. Talvez o encomende de um outro profissional. Tudo bem.  E há tanta coisa para fazer ainda, para tornar a casa apresentável! Principalmente na sala. Nem vou enumerar.
      Pena que gostemos tanto de acordar tarde, bater pernas no Centro Histórico, tomar café e almoçar na rua. Embora eu me esforce para fazê-lo em casa. É certo que a maior parte das vezes fazemos isso em casa - além de mais gostoso, é bem mais saudável. Enfim, vamos levando a vida, no ritmo de Paraty, ao qual já nos adaptamos. Que é bem relaxado.

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