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"O meticuloso exercício da escrita pode ser a nossa salvação" (Isabel Allende, em Paula)

quarta-feira, 20 de março de 2013

Agora, morcegos

      Depois das lacrainhas, dos sapos, das pererecas, dos marimbondos e dos onipresentes mosquitinhos de várias etnias (sem falar nas lagartixas, aranhas e besouros), temos mais um visitante indesejável, desta vez em nosso novo condomínio. Para nosso desgosto, jogado dentro da pia da cozinha, cabeça mergulhada no ralo, como se estivesse bebendo água, um morcego morto. Em nossa casa atual, tivemos esporádicas visitas deles: entravam pela janela da sala e saíam pela da cozinha, velozmente, mas nunca passou disso. Agora a coisa é mais séria: eles estão instalados no vão entre o telhado e o teto. Fizeram isso na maioria das casas do condomínio. Foi preciso limpar tudo e posteriormente fechar com cimento as frestas por onde entravam. Só que algumas casas, entre elas a nossa, não sofreram esse tipo de intervenção e agora os morcegos estão morando bem em cima de nossas cabeças.
      - Isso aqui é comum. Na sua casa não tem morcego, não? perguntou o zelador do condomínio, consultado nessa emergência.
      É, de nada adianta dar murro em ponta de faca nem reclamar da vida. A conselho do próprio zelador, fizemos o que todas as outras pessoas fizeram antes de nós: fomos procurar o responsável pela casa, no caso, a imobiliária. Mas já não tenho tanta certeza se essa é a melhor opção. Alguns sites sobre morcegos na internet informam que os bombeiros costumam realizar esse tipo de remoção. Outra vez?! penso eu, lembrando dos marimbondos. A verdade é que morcego dessa espécie é coisa comum em Paraty, devido à onipresença da mata. Estes são morcegos frugívoros e ao que parece ainda vou ter muito a dizer sobre isso.

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